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TODA HONRA E TODA GLÓRIA!

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sábado, 18 de outubro de 2014

Cravolândia: HOMENAGEM A VÓ NININHA

Em homenagem a esta grande guerreira resolvemos publicar um simples e singelo texto de 30 de março de 2011, quando dávamos os primeiro passos em redes sociais. 


" QUE DEUS A CONDUZA  PARA A FELICIDADE ETERNA!"

quarta-feira, 30 de março de 2011

MULHER HISTÓRICA É HOMENAGEADA EM CRAVOLÂNDIA - História e Cultura do Vale do Jiquiriçá


O clima foi de emoção na noite de sábado (19/03/2011) em Cravolândia/BA, com a justa homenagem prestada a Doralice Monteiro de Almeida, de 83 anos. A idosa é conhecida carinhosamente por '' Dona Nininha '‘, uma figura histórica da cidade. Naquela noite, foi lançado o livro '' Uma mulher Incomum '' escrito por Luzia Galvão da Silva e dedicado especialmente a dona Nininha, que é uma das mais respeitadas parteiras do Vale do Jiquiriçá. O livro conta a história da mulher que dedicou boa parte da vida para trazer ao mundo os filhos de outras, iniciou como parteira aos seus 16 anos e sempre que era solicitada a prestar assistência, estava disponível para socorrer a qualquer pessoa sem distinção, avançou na atitude de cuidado com o ser que chegava.

“- Eu Jiordanny dos Santos Cruz, tenho um imenso orgulho em falar, que vim ao mundo através das mãos de dona Nininha, ao som de um radinho de pilha, que tocava a canção “Fuscão Preto”, no qual ligara para a  minha mãe( Rejânia)  se distrair, durante o parto”.
- Quando eu era criança morava na casa da minha vó Cecília, nos fundos da casa de vó nininha e lembro-me que, eu e meus colegas jogávamos a bola dentro do quintal da casa de vó nininha para podermos pedir a ela para pegar a bola e aproveitar para arrancar Umbus na imensa árvore frutífera que ela cultivava em seu quintal. Quando foi um certo dia, a bola sumiu, e ficamos sem a nossa desculpa esfarrapada. Passando em frete a casa de Dona Nininha, ela me perguntou porque tínhamos demorado em aparecer por lá. Lhe disse que a bola sumira. Então, Dona Nininha me deu uma vasilha cheia de umbus e me disse que iria comprar uma nova bola, para que não demorássemos de ir ao quintal da casa dela...

Aqui em Lajedo do Tabocal, para quem não conhece, Dona Zélia do Armarinho Elizabete é uma das filhas de sangue de Dona Nininha. Quando falo filha de sangue é porque várias pessoas consideram Dona Nininha como "mãe Nininha" ou Vô Nininha.
A parteira conta que, se percebesse que não poderia resolver tal situação, sempre tinha a sabedoria de encaminhar e acompanhar a gestante para um profissional apto para solucionar o problema. Dona Nininha conquistou o carinho e a confiança de médicos renomados nas principais unidades hospilares da região. O evento que foi realizado no Clube Cultural de Cravolândia, contou com a participação de várias pessoas, incluindo familiares, amigos e imprensa regional.
Livro com a foto da Professora Luzia

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